24 de Abril de 2024 • 02:01
Funcionários da prefeitura realizam ações para combater pragas na orla da praia de Santos / Divulgação / Prefeitura de Santos
A quantidade de desratizações na orla da praia de Santos aumentou 37% em 2019 em relação ao ano anterior. Ao todo, foram feitas 519 ações, com o uso de 62 quilos de raticida. Em 2018, ocorreram 380 ações e 55 quilos utilizados. As informações são da prefeitura.
Considerando o total de desratizações na cidade, que incluem também outras vias públicas e próprios municipais, o número em 2019 foi de 3.444 com 670 quilos de raticida. Na segunda-feira (9), os agentes de controle da Seção de Vigilância e Controle de Zoonoses (Sevicoz), da Secretaria de Saúde, retomaram a desratização na orla, por onde prosseguirão nos próximos dias.
A programação regular de desratizações na orla prevê ações a cada três meses, porém em 2019, desratizações foram realizadas nos meses de fevereiro, março, abril, maio, junho, agosto e outubro. A administração municipal adverte sobre o descarte de restos de alimentos na orla, o que pode acabar auxiliando na proliferação da praga.
"As pessoas têm que tomar cuidado com o descarte e armazenamento correto de lixo. Os ratos têm um faro muito apurado e percebem a disponibilidade de alimento a uma longa distância. Quando há oferta maior de alimento em um local, tendem a formar uma colônia nas proximidades", explica Laerte Carvalho, veterinário da Sevicoz.
Pesquisa realizada recentemente pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) identificou que os usuários das praias santistas não identificam os restos de comida como lixo, pois acreditam que os compostos orgânicos tendem a se decompor e, por isso, não seriam poluentes. O que esquecem, no entanto, é que são esses rejeitos que atraem para o ambiente de praia animais que transmitem doenças aos seres humanos como pombos, ratos e baratas.
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