23 de Abril de 2024 • 19:52
Mundo
O Ministério da Defesa do país desmente a informação de que o acidente espalhou radioatividade. Autoridades, porém, dizem que aparelhos de marcação atingiram picos.
Chernobyl está desabitada desde o acidente nuclear de 1986. / EPA/Roman Pilipey/Agência Lusa/AB
Uma explosão até agora misteriosa e com origem em informações desencontradas fez com que os moradores de duas cidades ao norte da Rússia comprassem pílulas de iodo (que diminuem os efeitos da radiação no corpo). O acidente aconteceu dentro de uma base militar de testes e, segundo autoridades, matou cinco pessoas e feriu outras seis.
O Ministério da Defesa da Rússia disse que a explosão não tem elementos radioativos. Porém, também não deu mais detalhes sobre a sua origem e, de fato, que tipo de produtos químicos/tóxicos estavam envolvidos no acidente.
Já as autoridades locais informaram que a mediação dos índices de radioatividade nas regiões próximas à base militar subiu consideravelmente, atingindo picos. E isso fez com que muitos moradores comprassem pílulas de iodo.
Várias farmácias nas cidades nas cidades portuárias de Arkhangelsk e Severodvinsk já estão sem estoque do produto.
As autoridades interditaram uma boa parte da baía Dvina, que fica no Mar Branco, para qualquer tipo de navegação, sem dar explicações dos motivos.
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