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De olho no Poder

CPI mira candidato do Corinthians, que busca MP para se defender

A CPI da Violência e Assédio Sexual Contra Mulheres, da Câmara Municipal de São Paulo, intimou nesta semana Augusto Melo sob a acusação de ter cometido um suposto crime de racismo contra uma cozinheira do interior de São Paulo. O empresário é um dos candidatos à presidência do Corinthians. Segundo ele, porém, a ação foi tomada para prejudicar a sua pretensão no clube, já que o presidente da Câmara paulistana, Milton Leite (União Brasil), é candidato à vice-presidência do alvinegro por uma chapa rival (a de André Negão), e teria armado a convocação. Ainda segundo Melo, Leite "precisa de bússola para andar no Parque São Jorge" e disse que o vereador tem "obsessão pela perpetuação o poder" e "objetivo autoritário". Melo disse ainda que que denunciou Leite ao Ministério Público Estadual por improbidade administrativa, abuso de autoridade e desvio de poder e de finalidade, por ter usado a estrutura da Câmara para fins pessoais.

População de rua na Capital

Carlos Bezerra Jr. (PSDB), secretário de Assistência e Desenvolvimento Social da gestão Ricardo Nunes (MDB), revelou a esta coluna que São Paulo costuma receber entre 750 e 800 novas pessoas em situação de rua por mês, vindas da própria cidade e de outras regiões. Segundo ele, essa é um dos motivos para a percepção de que esse público tem crescido na Capital, apesar da prefeitura, disse ele, já ter conseguido “dar uma vida digna e qualificada” e, assim, tirar das ruas mais de 18 mil pessoas das vias entre janeiro de 2022 e setembro deste ano.

Falta articulação

Bezerra garantiu que São Paulo tem a maior estrutura de assistência social da América Latina e que seria necessária uma articulação regional e federal para minimizar o problema. “É uma equação extremamente complexa. Quanto mais há ampliação do acolhimento digno mais gente chega”, afirmou. A entrevista completa com o secretário será publicada pelas redes sociais da Gazeta na próxima terça (14).

Enel na Câmara de SP

A CPI da Enel aprovou nesta semana as convocações do presidente da Enel Brasil, Nicola Cotugno, e do presidente da Enel São Paulo, Max Xavier Lins. Os executivos terão de comparecer perante o colegiado para depor na condição de testemunhas. Isso torna obrigatório o comparecimento, sob risco de condução coercitiva. O primeiro depoimento será de Lins, na terça-feira (14). Já Cotugno será ouvido na quinta (16), no mesmo horário.

Enel na Alesp

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou uma CPI para investigar a Enel em âmbito municipal. O presidente é o vereador João Jorge (PSDB), que explicou a intenção do colegiado na investigação da empresa. “A instalação da CPI é para apurar o descaso da Enel. Isso inclusive está comprovado, pois nos últimos anos o número de reclamações aumentou muito”, disse o tucano.

Foto: Reprodução

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