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Política

Tenho até apreço pessoal pela Marina, gosto do seu estilo, diz Alckmin

Questionado sobre eventual aliança com a pré-candidata, Alckmin foi cauteloso, mas insistiu em seu aceno

Folhapress

Publicado em 05/06/2018 às 15:02

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O presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) elogiou longamente nesta terça-feira (5) em São Paulo a potencial adversária na disputa Marina Silva (Rede) / Divulgação/Fotos Públicas

O presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) elogiou longamente nesta terça-feira (5) em São Paulo a potencial adversária na disputa Marina Silva (Rede), agora cotada para formar chapa com o tucano.

"Tenho grande respeito desde a época em que ela foi ministra [do Meio Ambiente] do governo federal [de Lula]. Uma pessoa idealista, correta, tem espírito público, eu admiro", disse após palestra na Abdib, associação da infraestrutura e indústrias de base.

Questionado sobre eventual aliança com a pré-candidata, Alckmin foi cauteloso, mas insistiu em seu aceno.

"Não posso cometer uma indelicadeza dessa com alguém que é pré-candidata, mas, independentemente de disputar ou não, é uma pessoa pela qual tenho até apreço pessoal. Gosto do estilo da Marina", afirmou.
Há alguns dias, Alckmin brincou que buscava uma vice mulher em evento com a presença da empresária

Luiza Trajano. Desta vez, porém, não quis comentar o perfil ideal de seu ou sua colega de chapa.

A ex-ministra é uma das principais beneficiárias de eventual exclusão de Lula das pesquisas de intenção de voto. Alckmin, por sua vez, permanece patinando no segundo pelotão de nomes testados.

O site Poder360 publicou reportagem em que afirma que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) propôs nos bastidores a aliança entre Rede e PSDB.

Alckmin disse considerar que Marina está mais disposta ao diálogo do que em 2014, quando assumiu a candidatura presidencial depois da morte de Eduardo Campos (PSB). "Lúcida, amadurecida, tem convicções, mas não tem radicalismo."

O movimento ocorre às vésperas do lançamento nesta terça em Brasília do manifesto pela união do chamado centro democrático e reformista, do qual FHC é um dos signatários.

O presidenciável tucano disse que a aliança entre candidaturas do mesmo campo político-ideológico é "extremamente importante na busca pela convergência, para a gente evitar uma fragmentação muito grande".

Indagado sobre a avaliação de que o deputado federal Jair Bolsonaro é derrotável no segundo turno pela união dos demais candidatos, o tucano disse que o presidenciável do PSL não chega ao segundo turno.

"Vocês se impressionam com pesquisa antes da hora", reagiu.

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