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Política

Propaganda do PT apresenta Haddad e não faz referência à vice-candidatura

Ao invés de nomear seus candidatos, o partido pede ao eleitor para "votar no 13, o voto do povo"

Folhapress

Publicado em 11/09/2018 às 14:00

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A mudança vem após o ministro do TSE Luís Roberto Barroso determinar que o PT não poderia usar o espaço da propaganda para defender a candidatura de Lula. / Divulgação/ Agência Brasil

A propaganda eleitoral de rádio do PT nesta terça-feira (11) foi usada para apresentar o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, que deve ser oficializado à tarde pelo partido como candidato à Presidência no lugar de Lula, barrado pelo TSE.

No programa, a chapa, até então apresentada como "É Lula, é Haddad", já não aparece e tão pouco é feita menção à Manuela D'Avilla (PC do B), que deve ser oficializada como vice de Haddad. Ao invés de nomear seus candidatos, o partido pede ao eleitor para "votar no 13, o voto do povo". 

A mudança vem após o ministro do TSE Luís Roberto Barroso determinar que o PT não poderia usar o espaço da propaganda para defender a candidatura de Lula, a menção ao petista se limitou ao lamento de Haddad, que diz que o ex-presidente "ganharia em primeiro turno", mas insistem em barrar a candidatura, contrariando a ONU.

Haddad é apresentado no programa como o ex-ministro da educação do governo Lula, autor do ProUni, Fies e Sisu e que esteve a frente da pasta no período de expansão das universidades federais e escolas técnicas que proporcionaram que a filha do analfabeto se tornasse o diploma universitário".
A voz de Lula aparece para declarar que Haddad se tornou o ministro mais importante do país.

Outros candidatos

Após o ataque a faca em Minas Gerais, a campanha de Jair Bolsonaro (PSL) usa seus segundos para entoar notas do hino nacional e dizer "agora vamos todos juntos". Já a propaganda de Geraldo Alckmin (PSDB) foca na experiência do político como gestor, com um jingle que repete "Geraldo tá pronto".

Nos dois blocos da propaganda, que antes fazia ataques diretos a Bolsonaro, Alckmin reforça a solidariedade ao candidato, mas diz que não é possível parar as propostas para o país por conta do que aconteceu. 

Com o choro de um recém-nascido e com as falas de uma mulher grávida, a campanha apresenta o candidato como aquele que respeita as diferenças e que é capaz de pacificar o país. Assim como já fez na TV, o programa citou a atuação de Alckmin na negociação com o sequestrador da filha de Silvio Santos. 
A candidata a vice-presidente na chapa, a senadora Ana Amélia, também aparece pedindo votos para o candidato "da cabeça e do coração".

Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT) focaram em promessas na área da educação. Ela prometeu investir na primeira infância e ele no ensino integral, criando estágio financiado pelo governo.

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