X

Política

Padilha rebate governo Bolsonaro e diz que não houve anomalias em gastos de Temer

O novo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, ainda acusou de ter faltado coragem ao governo passado de 'limpar a casa"'

Folhapress

Publicado em 05/01/2019 às 00:30

Comentar:

Compartilhe:

A-

A+

Eliseu Padilha saiu em defesa nesta sexta-feira (4) do ex-presidente Michel Temer / Divulgação/Agência Brasil

O ex-ministro da Casa Civil Eliseu Padilha saiu em defesa nesta sexta-feira (4) do ex-presidente Michel Temer e rebateu acusação de que houve movimentação incomum de exonerações e recursos no final do governo passado.

Em nota à imprensa, ele afirmou que "não houve e não há nenhuma anomalia nas decisões de execução orçamentária" e que tudo está "regularmente autorizado por leis orçamentárias".

Após a primeira reunião ministerial do governo, na quinta-feira (3), o novo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que o volume de iniciativas feitas no final da administração passada "causou estranheza" e que o presidente Jair Bolsonaro pediu para verificá-las.

"Com a absoluta clareza, no governo Michel Temer, em dezembro, não houve e não há nenhuma anomalia nas decisões de execução orçamentária, através de empenhos e pagamentos, pois tudo está regularmente autorizado por leis orçamentárias tempestivamente aprovadas pela Comissão de Orçamento do Congresso Nacional", disse.

No documento, Padilha ressalta que, a previsão inicial, era de que haveria um déficit de R$ 159 bilhões no ano passado, mas que ele deve fechar entre R$ 125 e R$ 130 bilhões.

"Portanto, o governo economizou em gastos em 2018 cerca de R$ 30 bilhões, mesmo com elevadíssimo grau de realizações", afirmou.

Ele disse ainda que é normal que, ao final do ano, seja feita uma avaliação das contas, com a transferência de recursos das pastas que tiveram menor para as que tiveram maior execução orçamentária.

"Presumimos que [isso] deverá acontecer agora em 2019, no atual governo, que, certamente, também vai querer a melhor eficácia da execução orçamentária", disse.

Ele explicou ainda que o Congresso Nacional só finalizou a votação do Orçamento em dezembro, o que explica a autorização tardia dos empenhos e de pagamentos. "E muitos estão em restos a pagar, para o pagamento em 2019", observou.

O atual ministro da Casa Civil ainda acusou de ter faltado coragem ao governo passado de "limpar a casa" e demitir funcionários públicos supostamente vinculados ao PT. Padilha não se posicionou sobre a afirmação.

"Precisamos ter a coragem de fazer o que talvez tenha faltado ao governo que terminou no dia 31 de, logo de início, limpar a casa", disse.

Apoie o Diário do Litoral
A sua ajuda é fundamental para nós do Diário do Litoral. Por meio do seu apoio conseguiremos elaborar mais reportagens investigativas e produzir matérias especiais mais aprofundadas.

O jornalismo independente e investigativo é o alicerce de uma sociedade mais justa. Nós do Diário do Litoral temos esse compromisso com você, leitor, mantendo nossas notícias e plataformas acessíveis a todos de forma gratuita. Acreditamos que todo cidadão tem o direito a informações verdadeiras para se manter atualizado no mundo em que vivemos.

Para o Diário do Litoral continuar esse trabalho vital, contamos com a generosidade daqueles que têm a capacidade de contribuir. Se você puder, ajude-nos com uma doação mensal ou única, a partir de apenas R$ 5. Leva menos de um minuto para você mostrar o seu apoio.

Obrigado por fazer parte do nosso compromisso com o jornalismo verdadeiro.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Polícia

Homem é morto em confronto com PMs em Guarujá

Um dos agentes envolvidos alegou que sua câmera corporal estava descarregada no momento dos tiros

Cotidiano

Ônibus colidem com posto de combustível e deixam 13 feridos em Santos; ASSISTA

O acidente ocorreu por volta das 6h30, no cruzamento da Rua Comendador Martins com a Júlio de Mesquita

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter