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Policiais de São Paulo e Minas Gerais trocam tiros entre si; um morre

A confusão aconteceu na tarde de sexta-feira (19), por volta das 15h, em um prédio anexo do Hospital Monte Sinai, no centro de Juiz de Fora (MG).

Folhapress

Publicado em 21/10/2018 às 16:03

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Delegados de São Paulo e de Minas Gerais estão investigando as causas. / Reprodução

Um tiroteio envolvendo policiais civis de São Paulo e de Minas Gerais terminou com dois mortos, sete presos, sendo seis policiais, e R$ 15 milhões em dinheiro apreendidos -parte do montante pode ser falso.

A confusão aconteceu na tarde de sexta-feira (19), por volta das 15h, em um prédio anexo do Hospital Monte Sinai, no centro de Juiz de Fora (MG). As polícias civis dos dois estados investigam a ação dos agentes.

Segundo informações da Polícia Civil de Minas Gerais, policiais paulistas escoltavam um empresário de São Paulo, cuja identidade e paradeiro são desconhecidos, que iria se encontrar com um empresário mineiro, que também estava escoltado por agentes civis. Não se sabe qual a motivação do encontro ou como a troca de tiros começou.

Durante a ação, um policial mineiro de 39 anos foi morto. O empresário mineiro foi levado a um hospital da região, mas não resistiu e também morreu. Outras duas pessoas foram baleadas. Não há informação sobre o estado de saúde delas.

Com quatro policiais paulistas, foram apreendidos malas de dinheiro com R$ 15 milhões. Há suspeita de que parte do dinheiro seja falsa. Eles foram presos em flagrante por lavagem de dinheiro. Outros quatro foram liberados sem indício de envolvimento. Já um segurança particular que acompanhava o empresário paulista foi autuado pelo homicídio do policial. 

Dois agentes mineiros foram presos por prevaricação - crime cometido por funcionário público quando ele deixa de fazer seu trabalho por interesse pessoal.

Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, depois da confusão, o empresário paulista teria saído da cidade com um jato particular, mas a informação não foi confirmada pela Prefeitura de Juiz de Fora, que controla o aeroporto.

A Secretaria do Estado da Segurança Pública de São Paulo disse que delegados paulistas estão em Juiz de Fora para auxiliar nas investigações e "não compactua com desvios de conduta".

A Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais disse que "lamenta o ocorrido com policiais civis" e que a instituição tem autonomia para seguir as investigações.

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