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Jovens do Reino Unido preferem passar mais tempo na internet do que fazer sexo

É o que aponta a pesquisa do Serviço Britânico de Informação sobre Gravidez (BPAS - sigla em inglês), publicada na terça-feira

Estadão Conteúdo

Publicado em 18/07/2018 às 19:15

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Sete em cada dez adolescentes disseram que conversam com amigos online quatro ou mais vezes por semana / Reprodução

Os adolescentes do Reino Unido preferem passar mais tempo com os familiares e na internet em vez de fazerem sexo. É o que aponta a pesquisa do Serviço Britânico de Informação sobre Gravidez (BPAS - sigla em inglês), publicada na terça-feira, 17, após entrevistas com cerca de mil jovens de 16 a 18 anos.

Sete em cada dez adolescentes disseram que conversam com amigos online quatro ou mais vezes por semana. Já os que convivem pessoalmente com os amigos - na escola ou fora do trabalho - somam 24%.

Os que interagem com os amigos pessoalmente e com mais frequência tendem a fazer mais sexo. Cerca de quatro a cada dez daqueles que veem os amigos quatro vezes por semana afirmaram já ter transado.

Além disso, os entrevistados que socializam com regularidade costumam se relacionar sexualmente com mais de uma pessoa, conclui o levantamento.

O relatório informa, ainda, que as taxas de gravidez precoce na Inglaterra e no País de Gales diminuíram 11% de 2015 a 2017. "Os baixos níveis podem ser atribuídos ao baixo contato pessoal entre jovens e seus pares, à medida que as oportunidades de interação sexual, que poderiam resultar em uma gravidez, são reduzidas", consta o estudo.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (ONS - sigla em inglês) do governo britânico, houve 18 mil casos de gravidez em adolescentes com menos de 18 anos em 2016, uma redução de 11% em relação a 2015.

No Brasil,o número caiu em 17% entre 2004 e 2015 para mães de 10 anos a 19 anos, segundo o Ministério da Saúde. A redução foi de 661.290 nascidos vivos em 2004 para 546.529 em 2015. No entanto, o País ainda tem 68,4 bebês nascidos de adolescentes a cada mil garotas de 15 a 19 anos, segundo o levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS). O índice está acima das médias da América Latina e do mundo, estimadas em 65,5 e 46 nascimentos a cada mil, respectivamente.

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