26 de Abril de 2024 • 12:42
Esportes
Tem sido comum nos últimos jogos do Palmeiras o time atuar bem na maior parte dos 90 minutos, mas sofrer com erros defensivos pontuais e tomar pressão na reta final
Edu Dracena avaliou que o sufoco que o Palmeiras levou no fim da partida foi desnecessário / Facebook/Palmeiras
O mau momento que o Palmeiras viveu após a derrota para o Corinthians na final do Campeonato Paulista já é passado. O time está embalado por uma sequência sólida de resultados, com oito jogos seguidos sem perder e três vitórias consecutivas, e chega em alta para reencontrar o rival no dérbi de domingo (13), pelo Brasileirão. A defesa, porém, segue dando sinais de alerta.
Tem sido comum nos últimos jogos do Palmeiras o time atuar bem na maior parte dos 90 minutos, mas sofrer com erros defensivos pontuais e tomar pressão na reta final. Na vitória por 2 a 1 sobre o América-MG pela Copa do Brasil, por exemplo, o alviverde dominava o segundo tempo quando Antônio Carlos errou em uma saída de bola, foi desarmado e propiciou que o time da casa diminuísse o placar.
Edu Dracena, que ganhou a titularidade após Roger considerar que sua experiência poderia ser útil para tranquilizar a equipe em um momento de instabilidade e reduzir a quantidade de erros, avaliou que o sufoco que o Palmeiras levou no fim da partida foi desnecessário. "Poderíamos ter ficado mais com a bola.
A gente tentou sair jogando, mas eles estavam marcando em cima. Tinha que ficar com a posse no ataque, não na defesa", disse.
Outros momentos recentes de desconcentração do setor defensivo palmeirense puderam ser vistos na estreia do Brasileiro, contra o Botafogo, quando Thiago Martins e Felipe Melo perderam duelos aéreos dentro da área e permitiram o empate do time carioca; e na vitória por 3 a 1 sobre o Alianza Lima, na Libertadores, em que Thiago Martins tomou uma bola nas costas e acabou cometendo pênalti ao tentar se recuperar.
Roger é sempre enfático ao não individualizar os erros e costuma apresentar um contexto coletivo para os gols sofridos. O treinador gosta que o time atue com a marcação mais adiantada, para tentar roubar a bola o mais próximo possível do gol adversário e assim expor menos a última linha defensiva. O Palmeiras tem se saído bem nessa tarefa, mas também tem dado sobressaltos na torcida com esses momentos de desconcentração.
Para o clássico na Arena Corinthians, Roger será obrigado a fazer uma mudança importante no sistema defensivo: o volante Felipe Melo está suspenso pelo terceiro cartão amarelo e dará lugar a Thiago Santos.
O time alviverde é o visitante mais indigesto do Brasil, com 12 vitórias em 15 jogos fora de casa em 2018.
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