26 de Abril de 2024 • 11:08
Presente na audiência e bastante cobrando por dirigentes da Associação de Moradores da Ponta da Praia, o diretor-presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego de Santos (CET-Santos), Rogério Vilani, disse que está aberto a propostas mas, mesmo ainda em fase experimental, não pretende mudar o esquema de trânsito da área de acesso à travessia de balsas para Guarujá, que tem o objetivo diminuir o movimento na Praça Almirante Gago Coutinho, onde fica o Mercado de Peixe.
“Concordo que a sinalização é precária, mas está surtindo efeito. Servindo bem quem está na fila e fora dela. Não é a solução ideal e a sinalização definitiva deve ser entregue semana que vem”, disse o diretor, que revelou que um dos maiores problemas é que a demanda (número de usuários) é maior que oferta (embarcações). “Estamos sacrificando a Avenida Rei Alberto I, mas é o que dá para ser realizado no momento”, disse.
Percurso
Vale lembrar que na Avenida Almirante Saldanha da Gama, a partir da Avenida General San Martin (Canal 7), só poderá seguir em frente quem for acessar a balsa. Já os motoristas que quiserem seguir nessa direção, mas não forem atravessar deverão, obrigatoriamente, entrar no Canal 7 e depois seguir pela Avenida Rei Alberto I, em que também passam os condutores que têm preferencial na balsa. Nesses casos, o motorista deve ir pela Avenida Rei Alberto I e entrar à direita no trecho da Praça Almirante Gago Coutinho que teve a circulação de mão invertida, do Mercado até o acesso à área da Dersa.
Motos e veículos com hora marcada continuam com o mesmo percurso anterior, seguindo por Avenida Rei Alberto I e Praça Almirante Gago Coutinho até o trecho de embarque. Para os demais usuários da travessia, o tráfego segue na Avenida Almirante Saldanha da Gama, sentido Ponta da Praia.
CEV
O vereador Sadao Nakai (PSDB), que preside a Comissão Especial de Vereadores (CEV) formada para discutir a questão das travessias, disse que, na próxima segunda-feira (17), será realizada uma visita ao Centro de Operações da Dersa com o objetivo de conhecer todo o sistema de travessias. “Sabemos que as interferências foram feitas de afogadilho após uma interferência do Ministério Público. Então, queremos saber qual a intenção do governo local que gerou a mudança dos fluxos de acesso”, afirma.
Para Nakai, a Dersa não pode se restringir ao serviço a partir do bolsão de acesso à balsa. “Porque tem toda uma extensão no viário local em que as pessoas ficam aguardando o momento de entrada ao bolsão. É preciso melhorar o serviço de informação, para que as pessoas consigam saber, de fato, qual o tempo total de operação”, afirma.
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