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Pesquisa mostra que 58% dos paulistanos já foram vítimas de agressão

O resultado é superior ao registrado em pesquisa anterior, em 2013 (53,3%), e semelhante ao de 2003 (58,3%)

Agência Brasil

Publicado em 25/09/2018 às 22:00

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Percentual de pessoas que foi vítima de crime ou agressão alguma vez na vida chegou a 58% na capital / Divulgação

O percentual de pessoas que foi vítima de crime ou agressão alguma vez na vida chegou a 58% na capital paulista. O dado é de pesquisa sobre vitimização realizada pelo Centro de Políticas Públicas do Insper e conduzida pela Radar Pesquisas. O resultado é superior ao registrado em pesquisa anterior, em 2013 (53,3%), e semelhante ao de 2003 (58,3%).

De acordo com o levantamento, o tipo de ocorrência ao qual as pessoas estão mais sujeitas ao longo da vida é a de roubo ou furto contra a pessoa (35,7%), seguido de ameaça com arma de fogo (26,1%). Os dados foram coletados em São Paulo entre março e maio de 2018 com a realização de três mil entrevistas em domicílios.

Segundo a pesquisa, 41,5% das pessoas foi vitimizada de alguma forma em 2018, resultado maior ao de 2013 (38,4%), mas menor do que o registrado em 2003 (44%). As taxas de roubos (8,9%) e furtos (14,1%) de qualquer tipo  (contra a pessoa, veículo, residência ou casa de temporada) encontram-se no maior nível da série.

O levantamento mostra ainda que a taxa de assédios sexuais, pela primeira vez pesquisado, está em 9,5% em 2018. Entre as mulheres, o resultado chega a 13,5%. Entre elas, o assédio é recorrente, de modo que 55% das vítimas sofreram quatro ou mais vezes no último ano, e um terço delas, seis ou mais vezes. Os principais ambientes das ocorrências foram as vias públicas (29,5%), o transporte público, táxis ou transporte com motorista particular (23,9%), e em redes sociais (14,4%). O agressor foi predominantemente uma pessoa desconhecida (73% dos casos).

Já a taxa de agressões online em 2018 foi de 5,5% entre os usuários de redes sociais e de aplicativos de mensagens. Entre as novas modalidades de estelionato destacam-se as ocorrências com aplicativos de transporte, que atingiram 6,6%.

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