26 de Abril de 2024 • 11:46
O diretor do presídio pedia favores sexuais em troca de transferências de presos. / Ilustração/Fotos Púbicas
Uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público) e da Secretaria de Administração Penitenciária prendeu nesta quinta-feira o diretor do centro de ressocialização de Araçatuba (527 km de SP).
Ele é acusado de exigir dinheiro ou favores sexuais de advogadas e de parentes de presos para transferir os detentos para o presídio.
O centro de ressocialização é considerado uma cadeia de referência dentro do sistema prisional paulista e seu diretor tem autonomia para decidir quais prisioneiros podem ser transferidos para lá.
Um agente prisional aposentado e uma advogada de São José do Rio Preto (438 km de SP) também são acusados de participar do esquema.
O grupo, segundo o promotor Marcelo Sorrentino afirmou à TV Tem, afiliada da Globo, cobrava entre R$ 4.000 e R$ 10 mil das famílias dos presos para que eles furassem a fila e fossem transferidos para o presídio modelo. Ele disse que o grupo chegava a procurar familiares de detentos para oferecer o esquema de transferências irregulares.
O agente aposentado e seu filho também são suspeitos de tráfico de drogas. A reportagem não conseguiu localizar a defesa dos acusados.
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